Já não há pachorra para pessoas.
Já não há pachorra para sair à noite.
Já não há pachorra para ir à praia levar com areia nas partes mais recônditas.
Já não há pachorra para cozinhar.
Já não há pachorra para limpar.
Já não há pachorra para fazer a cama todos os dias e voltar a desfazê-la à noite.
Já não há pachorra para namorar.
Ó que caraças...aqui o caso muda de figura e torna-se necessário reflectir um pouco nas causas deste pensamento assolador. Porqua acabar sozinho não deve ser lá muito agradável...
O meu descontentamento com pessoas em geral não é de agora (como quase todos sabem!), mas tem vindo a assumir proporções desmesuradas...Acho que a minha breve estadia na praia de leça ontem à tarde contribuiu para um aumento exponencial. Experimentem e digam!
Mas voltando ao assunto inicial...
É preciso ter cá uma pachorra para conviver amigável e intimamente com uma pessoa do sexo oposto...ainda falam das mulheres! Não admira a quantidade de divórcios no primeiro ano de casamento! O pessoal não experimenta antes como é! Tampas de sanita levantadas (e não venham com merdas de emails de regras a defender que é igual para os gajos levantarem as tampas como para as gajas baixarem, porque não é), fins de tarde de sorna, cozinhados a solo, tarefas domésticas a dobrar (porque suas excelências acham que limpar a casa uma vez por mês é mais do que suficiente e casa de banho é sítio de depósito de cabelos e outras penugens). Roupas espalhadas também é uma especialidade. Enfim, uma panóplia de problemas cuja enumeração me provoca urticária.
Mas afinal o que nos faz aturar isto, a nós, gajas com dois dedos de testa?... Por alma de quem nos sujeitamos a estes conflitos interiores? Companhia nas idas a casamentos de amigas? Sexo? Ajuda na mudança de pneus? Talvez (e com esta investida lembrei-me da Carrie de "Sexo e a Cidade". Brrr, não vou seguir por aí...).
Tenho uma teoria. Da conspiração.
Cada dia que se adiciona à nossa faixa etária enriquece-nos sob os mais diversos aspectos. Julgamos conhecer melhor as "pessoas"; julgamos saber um bocadinho mais acerca da nossa área de trabalho; julgamos ser pessoas mais pacientes; mais maduras; mais interessantes; mais gurdura; mais presbiopia; mais hipoacusia...etc...ai, as delícias da idade.
E como somos mais exigentes connosco, somos mais exigentes nos nossos relacionamentos com os outros. Já não temos pachorra para conhecer pessoas novas, pois provavelmente aqueles ares de sonsos são cultivados deste o âmago mais íntimo dos seus seres. E já não temos pachorra para iniciar relacionamentos "from sctratch"... Passar pelas fases estúpidas que conhecemos perfeitamente e comprovar que o jogo do amor é óbvio. Desde o enamoramento à adaptação de defeitos vai uma grande passo. E mais uma vez arranjei uma técnica que permite passar logo à fase dos defeitos e rapidamente concluir se vale a pena o esforço ou não... Infelizmente, nas minhas investidas não obtive pontuações positivas. Os casos de estudo foram todos abandonados por motivos de força maior, mas também em fases precoces do estudo. Actualmente deixei-me destas merdas e estou a tentar fazer as coisas à moda antiga: com paciência e compreensão e alguma esperança. O amor é belo. Mesmo assim, não há pachorra para muita coisa.
enfim
;p ;p ;p ;p
Já não há pachorra para sair à noite.
Já não há pachorra para ir à praia levar com areia nas partes mais recônditas.
Já não há pachorra para cozinhar.
Já não há pachorra para limpar.
Já não há pachorra para fazer a cama todos os dias e voltar a desfazê-la à noite.
Já não há pachorra para namorar.
Ó que caraças...aqui o caso muda de figura e torna-se necessário reflectir um pouco nas causas deste pensamento assolador. Porqua acabar sozinho não deve ser lá muito agradável...
O meu descontentamento com pessoas em geral não é de agora (como quase todos sabem!), mas tem vindo a assumir proporções desmesuradas...Acho que a minha breve estadia na praia de leça ontem à tarde contribuiu para um aumento exponencial. Experimentem e digam!
Mas voltando ao assunto inicial...
É preciso ter cá uma pachorra para conviver amigável e intimamente com uma pessoa do sexo oposto...ainda falam das mulheres! Não admira a quantidade de divórcios no primeiro ano de casamento! O pessoal não experimenta antes como é! Tampas de sanita levantadas (e não venham com merdas de emails de regras a defender que é igual para os gajos levantarem as tampas como para as gajas baixarem, porque não é), fins de tarde de sorna, cozinhados a solo, tarefas domésticas a dobrar (porque suas excelências acham que limpar a casa uma vez por mês é mais do que suficiente e casa de banho é sítio de depósito de cabelos e outras penugens). Roupas espalhadas também é uma especialidade. Enfim, uma panóplia de problemas cuja enumeração me provoca urticária.
Mas afinal o que nos faz aturar isto, a nós, gajas com dois dedos de testa?... Por alma de quem nos sujeitamos a estes conflitos interiores? Companhia nas idas a casamentos de amigas? Sexo? Ajuda na mudança de pneus? Talvez (e com esta investida lembrei-me da Carrie de "Sexo e a Cidade". Brrr, não vou seguir por aí...).
Tenho uma teoria. Da conspiração.
Cada dia que se adiciona à nossa faixa etária enriquece-nos sob os mais diversos aspectos. Julgamos conhecer melhor as "pessoas"; julgamos saber um bocadinho mais acerca da nossa área de trabalho; julgamos ser pessoas mais pacientes; mais maduras; mais interessantes; mais gurdura; mais presbiopia; mais hipoacusia...etc...ai, as delícias da idade.
E como somos mais exigentes connosco, somos mais exigentes nos nossos relacionamentos com os outros. Já não temos pachorra para conhecer pessoas novas, pois provavelmente aqueles ares de sonsos são cultivados deste o âmago mais íntimo dos seus seres. E já não temos pachorra para iniciar relacionamentos "from sctratch"... Passar pelas fases estúpidas que conhecemos perfeitamente e comprovar que o jogo do amor é óbvio. Desde o enamoramento à adaptação de defeitos vai uma grande passo. E mais uma vez arranjei uma técnica que permite passar logo à fase dos defeitos e rapidamente concluir se vale a pena o esforço ou não... Infelizmente, nas minhas investidas não obtive pontuações positivas. Os casos de estudo foram todos abandonados por motivos de força maior, mas também em fases precoces do estudo. Actualmente deixei-me destas merdas e estou a tentar fazer as coisas à moda antiga: com paciência e compreensão e alguma esperança. O amor é belo. Mesmo assim, não há pachorra para muita coisa.
enfim
;p ;p ;p ;p